Geolocalização é validada como prova digital pelo TRT-11: Saiba como isso pode revolucionar os processos trabalhistas

Explore como a prova digital de geolocalização está revolucionando a Justiça do Trabalho após a decisão do TST, com o uso da ferramenta VERITAS para autenticar dados. Descubra os impactos, regulamentações e desafios éticos dessa tecnologia

A revolução das provas digitais na Justiça do Trabalho

No mundo atual, onde a tecnologia dita o ritmo, as provas digitais estão se tornando essenciais em disputas judiciais. Recentemente, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11) deu um passo significativo ao validar a geolocalização como prova em um processo trabalhista. Essa decisão não apenas anulou um julgamento anterior que havia rejeitado tal evidência, mas também destacou a importância das ferramentas digitais para garantir uma ampla defesa e o contraditório nos tribunais.

Essa decisão levanta uma questão importante: você está preparado para lidar com as provas digitais nos processos jurídicos?


Entendo o caso

O caso envolveu uma trabalhadora que alegou cumprir uma jornada superior ao registrado pelo empregador. Ela afirmou que os controles de ponto apresentados pelo banco eram irregulares, não refletindo as longas horas extras trabalhadas e a participação em eventos promocionais fora do expediente.

O banco, por sua vez, sustentou que possuía um sistema de controle de jornada seguro, incluindo registros eletrônicos e geolocalização em tempo real. O objetivo? Demonstrar que as denúncias da funcionária não correspondiam à realidade.

Apesar disso, na 1ª instância, o juiz rejeitou o pedido do banco para incluir a prova de geolocalização, baseando sua decisão apenas em depoimentos e documentos apresentados pelo trabalhadora. No entanto, o TRT-11 anulou essa decisão, confirmando que o indeferimento da prova digital comprometeu uma ampla defesa do banco, violando princípios constitucionais.


Por que as provas digitais são tão importantes?

A relatora do caso, desembargadora Eulaide Maria Vilela Lins, destacou que as provas digitais, como registros de geolocalização, são uma ferramenta crucial para trazer objetividade às disputas judiciais. Elas oferecem dados consistentes e confiáveis, muitas vezes superando depoimentos testemunhais que podem ser subjetivos ou imprecisos.

Além disso, ela enfatizou que a Justiça do Trabalho tem investido pesadamente no uso de tecnologias para aprimorar os processos. O Programa Provas Digitais , por exemplo, é uma iniciativa voltada para capacitar magistrados no uso de informações tecnológicas, tornando os julgamentos mais ágeis e precisos.

A mensagem é clara: negar o uso de provas digitais vai na contramão do progresso. Afinal, o processo deve ser um meio para alcançar a justiça, e não uma barreira que impeça a defesa dos direitos legítimos.


O impacto da geolocalização nos processos trabalhistas

Com a decisão do TRT-11, a geolocalização se consolida como uma prova válida e essencial em disputas trabalhistas. Esse tipo de evidência pode demonstrar com precisão onde um funcionário esteve em determinados momentos, sendo particularmente útil em casos de envolvimento:

  • Controle de jornada externa: Quando o trabalho é realizado fora da sede da empresa.
  • Horas extras não registradas: Provas tecnológicas podem confirmar ou refutar alegações de trabalho além do expediente.
  • Eventos externos e locais: Dados de localização podem validar (ou desmentir) a participação em compromissos profissionais.

Por isso, é fundamental que os magistrados, advogados e servidores entendam como utilizar essas provas de forma estratégica.


Prepare-se para o futuro: Domine as provas digitais

Ficou evidente que os eventos digitais, especialmente a geolocalização, não são mais um recurso “futurista”, mas uma realidade presente nos tribunais. Se você atua na área jurídica ou em setores relacionados, é mais do que na hora de se atualizar.

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  • Como coletar e apresentar provas digitais de forma ética e eficaz.
  • Quais são as principais ferramentas de geolocalização disponíveis.
  • Casos práticos e rigorosos sobre o uso de provas tecnológicas.
  • Estratégias para incorporar esses fatos em processos judiciais.

Com uma abordagem prática e externa para o dia a dia, o curso é ideal para advogados, gestores de recursos humanos e até mesmo profissionais de compliance.


Uma decisão que aponta para o futuro

A decisão do TRT-11 marca um avanço importante no reconhecimento da como aliada na busca por justiça. Ignorar as experiências digitais serias o mesmo que fecha os olhos para a realidade de um mundo cada vez mais conectado.

Se você quer estar à frente no mercado, compreendendo como usar ferramentas tecnológicas para garantir uma defesa sólida e eficiente, não perca tempo! Inscreva-se agora no Curso de Provas Digitais e Geolocalização da PM Cursos e transforme sua forma de atuar na área jurídica.

Afinal, estar preparado para o futuro nunca foi tão essencial.

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I

[1]

Juíza Titular de Vara do Trabalho da Capital do Rio de Janeiro, Presidente da Associação dos Juízes do Trabalho – AJUTRA ; Formadora de Juízes pelo TST/ENAMAT/CSJT e pela Escola de Magistratura Nacional Francesa – École Nationale de la Magistrature –ENM; Doutoranda em Ciências Jurídicas Filosóficas (Teoria da Decisão) – Universidade de Coimbra, Portugal; Mestre em Ciências Jurídicas Processuais – Universidade Clássica de Lisboa; Professora e Conteudista – Escola de Magistratura TRT1; Idealizadora do Projeto “As Processualistas Trabalhistas”; Membro do Conselho Pedagógico da Escola Judicial do TRT1; Juíza Vice Coordenadora e Ordenadora de Despesas – Escola Judicial – TRT1; Vice Coordenadora do Subcomitê do CNJ no TRT1 de Inovação no Poder Judiciário. Membro Honorário do IAB. Membro Consultor da ABA Nacional. Membro da Comissão Especial de Inteligência Artificial e Inovação do Instituto da Ordem de Advogados do Brasil (IAB). Escritora, Parecerista e Especialista em IA pelo CNJ.

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